Para ser feliz, nós temos que entender e aceitar algumas realidades da vida… Realidades que nem sempre são doces e macias. Muitas delas são ásperas. Outras são saborosas e suculentas como frutas tiradas do pé. Para ser feliz, nós temos que aprender a lidar com a ausência. Haverá dias de ausência de afeto e dias de falta de amor. Haverá saudade também. Muitas saudades. Viver é trilhar essa rota sem volta. Muitos ficam para trás. Algumas pessoas vão escolher se afastar, precisamos aceitar. Outras pessoas serão arrastadas para outros caminhos contra a vontade, também devemos aceitar. Chegará o tempo em que o tempo de alguém querido aqui nesse mundo se esgotará… Então, respira fundo, e aceite. E você vai se deparar com uma saudade rude, bela e definitiva. Para ser feliz, temos que enxergar que nada na vida permanece, tudo muda, nada é para sempre, inclusive você. Afinal de contas, você não é a mesma pessoa de ontem… Assim como também não é a mesma de amanhã.Esse é o grande muro que separa a gente da felicidade: A resistência às mudanças. O apego. O não saber jogar fora. Abraçamos certas realidades e não queremos soltá-las nunca mais, como se elas se tornassem parte essencial da nossa vida. Para ser feliz, temos que nos entregar a esse fluxo absolutamente mutável da vida. Aceite. E transforme cada mudança em um novo motivo para continuar, aprender e despertar. Talvez a felicidade não seja um estado permanente de alegria e riso, mas sim um constante fluir. Erramos e acertamos. Ferimos e curamos. Talvez seja hora de acender a velinha da compaixão dentro do peito. Iluminar a mente com a luz da compreensão, do fluir, do aceitar, do transformar. E por fim, para ser feliz, permita-se ser impermanente como a vida.... Seja feliz.
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